
Austrália
Introdução
O primeiro vinhedo australiano foi plantado em New South Wales no ano de 1788 com vinhas originárias do Cabo da Boa Esperança e do Rio de Janeiro! Foram levadas pelo Capitão Arthur Phillip na viagem para Sydney a bordo do HMS Sirius. A despeito de produzir vinhos desde o século 18 foi somente nos últimos 30 anos, num salto qualitativo, que a Austrália passou a fazer parte do pequeno e seleto grupo de países produtores dos melhores vinhos do mundo. Isso foi conseguido principalmente graças ao enorme avanço tecnológico, não somente nos equipamentos empregados, mas também na realização do potencial das uvas e do solo e uma visão fixa no objetivo de produzir vinhos mais finos e mais expressivos. Uma vez assim engajados os australianos progrediram tão rapidamente que até produtores estrangeiros não se deram conta que um novo concorrente de peso estava se armando. Até o início da década de 80 quase todo o vinho produzido no país era para consumo interno. Quando o volume cresceu dramaticamente os produtores se concentraram nas exportações. Diariamente cerca de 2,5 milhões de garrafas deixam os portos australianos para mais de 100 países, representando 46% da produção.
Os vinhedos encontram-se espalhados por todas as regiões, mas praticamente os melhores vinhos são originários de New South Wales, Victoria e South Australia. Em New South Wales os vinhedos são irrigados, os vinhos normalmente fermentados em aço inox com temperatura controlada e o carvalho usado com prudência; em Victoria, onde há uma proliferação de pequenas propriedades, os vinicultores procuram as áreas mais frias para expandir a produção de varietais premium; em South Australia a viticultura é bem variada, desde a produção maciça de vinhos a granel até os mais finos varietais maturados em barricas de carvalho novo.
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